Uma habilidade é algo que temos a capacidade, a possibilidade de fazer, de aplicar ou não. O aspecto social de socioemocionais se relaciona ao outro, ao convívio, enquanto o lado emocional é o entendimento sobre nós mesmos.
Por isso as habilidades socioemocionais são as nossas potencialidades para lidar com as situações entre nós e o meio em que vivemos, com as pessoas com as quais nos relacionamos.
As Habilidades Socioemocionais são muitas e variadas, podem ser classificadas mais ou menos extensivamente, de modo que você pode encontrar listas curtas ou longas.
Alguns exemplos são:
(Clique no nome para ler mais a respeito)
A empatia é a capacidade de olhar para outra pessoa e reconhecer o que ela está sentindo. Ao manter este tipo de conduta podemos saber como reagir às suas ações, oferecer suporte ou soluções.
A autoestima é um elemento importante ao entender o papel que cumprimos dentro da comunidade. Se nos sentimos menos do que somos, nos responsabilizamos menos e contribuimos menos do que poderíamos. Ou ao contrário, não cuidamos de nossa saúde na tentativa de compensar a baixa autoestima e adoecemos.
Nem sempre é fácil saber se expressar, entender o outro e é na prática que descobrimos que muito do que pensávamos que tinha sido bem comunicado, pode gerar mal-entendidos e resultados inesperados.
Com a vasta quantidade de estímulos que temos atualmente, esta habilidade se tornou ainda mais essencial que no passado.
O autoconhecimento nos permite não sobrepassar nossos limites em questões que podem nos fazer mal. E inclusive sim, sobrepassá-los quando acreditamos que podemos fazer algo diferente e melhor.
A autocrítica é uma prática que, quando parece fácil, pode ser perigosa. Tendemos a estar indo de um extremo a outro, de achar que estamos bem e que o problema são os outros (como diria Sartre) a pensar que temos muito defeitos e que não vamos poder melhorar. Encontrar o equilíbrio é um exercício constante.
Solucionar problemas desde como pendurar um quadro numa parede que não pode ser perfurada até problemas mais complexos da sociedade é algo com que nos deparamos diariamente.
Começamos com escolhas pequenas, o que queremos comer, vestir e aos poucos chegamos a escolher onde e como viver como adultos inseridos na sociedade.
Respeitar tanto ao outro como a nós mesmos. O respeito se relaciona muito com o autoconhecimento e a empatia. É preciso reconhecer no outro suas emoções e também as nossas para poder agir de maneira respeitosa.
Confiar em si mesmo e saber os momentos em que deve pedir ajuda, em que pode fazer as coisas sozinho é uma habilidade que necessitamos praticar diariamente em vários âmbitos da nossa vida.
Saber planejar os diversos aspectos da vida permite ao jovem entender que tipo de profissional ele quer ser. Essencial na escolha da carreira.
A compaixão deve ser praticada não só ao momento de fazer caridades. No ambiente de trabalho, por exemplo, é preciso compaixão para entender o outro e lidar com possíveis erros humanos e suas consequências.
A pro-atividade não é tema só do empreendedorismo e de grandes empresas. Conviver com pessoas que tomam iniciativa, reconhecem possíveis problemas e se dispõem a solucionar-los faz a vida de todos nós mais leve. Se você já trabalhou em algum projeto de qualquer tipo com alguém que toma iniciativa deve ter visto o peso que tira de nossas costas que não tenhamos que pensar e resolver tudo nós mesmos. Por que então não estimular que todos saibam observar as situações e tomar iniciativas?
A resiliência é a habilidade de não se deixar abater em situações de crise. Ver os momentos de desafio como oportunidades de desenvolvimento é uma boa maneira de contornar o bloqueio que esse tipo de ocasião pode gerar.
Somos seres homeostáticos. E que isso quer dizer? Que nossos corpos estão sempre buscando se regular e voltar ao equilíbrio. Da mesma maneira nossas emoções podem ser autorreguladas. Saber retornar após situações de estresse à posição de equilíbrio nos faz autônomos e é a única maneira de restituir uma fluidez à vida, que nunca será totalmente estável.
Dizer que devemos ser resilientes, que devemos confiar em nós mesmos, buscar a solução de problemas na prática envolve a tomada de riscos. Em lindos discursos não percebemos o que significa. Mas no dia a dia a sensação se parece muito mais à incerteza e saber conviver com ela, que um mar tranquilo num fim de tarde ensolarado.
Você passou por alguma situação em que alguém esperou algo de você e se frustrou?
Ou por alguma situação em que você tinha expectativas e não saiu como voce esperava?