Existe a necessidade de comunicar às novas gerações todo o conhecimento arrecadado, para que possam sobreviver e melhorar as condições de vida.
O aumento populacional, o abandono do nomadismo e a estruturação da sociedade concatenaram para as formas de ensino formais. Durante os séculos de aceitação e implementação dos espaços formais de ensino por quase todo o planeta, muitas maneiras de ensinar foram discutidas e testadas.
Cachapuz (2000) promove uma visão histórica e didática da evolução das perspectivas de ensino, explicitando que não são isoladas umas das outras e que o processo de elaboração e discussão dessas perspectivas acontece de acordo com as transformações sociais. Sumarizando, são elas: Ensino Por Transmissão (EPT); Ensino Por Descoberta (EPD) (Aprendizagem por descoberta); Ensino para a Mudança Conceptual (EMC) e Ensino Por Pesquisa (EPP). Cada uma dessas perspectivas será apresentada de forma sucinta a seguir.
Ao compararmos cada uma das perspectivas, podemos notar como são diferentes mas todas têm o mesmo propósito: são maneiras de ensinar. É importante como educadores, conhecer todas elas, entender os respectivos processos históricos de popularização para que assim possamos nos questionar: As aulas estão ensinando alunos do século XXI a viverem no século XXI? Todos os alunos estão minimamente envolvidos no processo de ensino-aprendizagem? Estamos aplicando a perspectiva mais conveniente ou a que acreditamos promover uma aprendizagem mais significativa?
Esse assunto pode abranger outras problemáticas mas eu espero que questionamentos como os feitos acima façam parte da prática de diversos docentes que nos acompanham por aqui, de forma a buscar sempre o aprimoramento.
Referência Bibliográfica: CACHAPUZ, A.F. (org.). Perspectivas de Ensino. 1. ed. [S. l.]: Porto, junho 2000. 80 p. v. 1. ISBN 7982000.
Texto de Larissa Jamarim Gomes